A emissora Rede Globo foi acusada nesta
quarta-feira de infringir a Lei Geral das Eleições após dedicar um
especial de 18 minutos sobre o “mensalão” durante a programação do Jornal Nacional de
terça-feira. A ação foi efetuada pela ONG Movimento dos Sem Mídia, que
entrou com representação contra a emissora junto à Procuradoria Geral
Eleitoral e ao Ministério das Comunicações sob a acusação de prática de
partidarismo.
A Lei 9.504/97 prescreve em seu artigo 45, que a partir de 1º de julho
em ano de eleições, TVs e rádios estão vedados a veicular notícias com
“propaganda política, ou difundir opinião favorável ou contrária a
candidato, partido, coligação, a seus orgãos ou representantes”. Ainda
no mesmo artigo, no inciso IV, proíbe “dar tratamento privilegiado a
candidato, partido ou coligação”.
Além da determinação legal, a acusação feita pela organização foi reforçada pelo fato da reportagem ter sido emitida logo após o fim do horário eleitoral, no qual o espaço dedicado ao candidato do PT, Fernando Haddad, foi o último a ser passado.
O fato chamou a atenção da Folha de São Paulo, que publicou uma matéria sobre a extensão da reportagem. Sobre o assunto, a ONG liderada por Eduardo Guimarães publicou no Blog da Cidadania que “a intenção [da Globo]de usar as reiteradas menções dos ministros do Supremo Tribunal Federal ao Partido dos Trabalhadores é escancarada ao ponto de ter virado notícia de um jornal absolutamente insuspeito de ser partidário desse partido”, se referindo à publicação do jornal paulista.
A ONG acrescentou que a ilegalidade infringiu também a Lei de Concessões. “O uso de uma concessão pública de televisão com fins político-eleitorais também viola a Lei das Concessões, cujo guardião é o Ministério das Comunicações”, publicou a organização no blog
Além da determinação legal, a acusação feita pela organização foi reforçada pelo fato da reportagem ter sido emitida logo após o fim do horário eleitoral, no qual o espaço dedicado ao candidato do PT, Fernando Haddad, foi o último a ser passado.
O fato chamou a atenção da Folha de São Paulo, que publicou uma matéria sobre a extensão da reportagem. Sobre o assunto, a ONG liderada por Eduardo Guimarães publicou no Blog da Cidadania que “a intenção [da Globo]de usar as reiteradas menções dos ministros do Supremo Tribunal Federal ao Partido dos Trabalhadores é escancarada ao ponto de ter virado notícia de um jornal absolutamente insuspeito de ser partidário desse partido”, se referindo à publicação do jornal paulista.
A ONG acrescentou que a ilegalidade infringiu também a Lei de Concessões. “O uso de uma concessão pública de televisão com fins político-eleitorais também viola a Lei das Concessões, cujo guardião é o Ministério das Comunicações”, publicou a organização no blog
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