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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Opnião da professora e advogada Nicéia Lima Sobre a União Estável

Prezado blogueiro

Hoje pela manhã eu encontrei um amigo que me fez uma pergunta "qual a sua opinião a respeito do tema atual e polêmico, a união estável?". Disse-me que gostaria que eu fizesse algumas considerações sobe o assunto.
Pois bem, peço permissão ao nobre jornalista para tecer alguns comentários a respeito do assunto, como opinião meramente pessoal, sem conotação jurídica e/ou religiosa.
Eu parto de princípio de que toda decisão sobre a vida afetiva do ser humano pertence a ele e só ele deve tomar decisões, afinal é ele quem vai escolher o seu companheiro e ter com ele a vida que lhe aprouver.
O amor não tem sexo ele se opera na criatura sem escolha, a sua consciência é quem determina a sua opção.
Eu, particularmente prefiro considerar um  casal como sendo homem x mulher, porque do mesmo sexo é uma dupla e não um casal.
Entretanto, aceito e respeito a opinião dos outros.
Uma união estável é àquele ato que une duas pessoas com um fim comum. Neste caso difere de um casamento que é a união de um homem e uma mulher. O casamento tem por objetivo a procriação e dos dois nascerem os filhos, formando uma família. A família é a célula embrionária da sociedade.
Uma união sócio afetiva, entendo como sendo a junção de duas pessoas, que participarão de uma vida a dois, com objetivos comuns e que dessa união resultarão direitos iguais para ambos. É um contrato social com garantias porque de resto o momento afetivo quem determina são os dois, pois é o sentimento que predomina e define.
Conheço várias pessoas que convivem juntos, tanto dois seres masculinos  como dois seres femininos, levam uma vida regular como se fossem marido e mulher e que são meus amigos e que não tenho nenhuma restrição sobre isso, muito pelo contrário admiro. a maneira discreta e respeitosa dessas convivências.
O tema é atual, mas fatos dessa natureza são antigos, porque eu conheço casos de mais de trinta anos .
Quanto a questão religiosa, não tenho competência para opinar e a questão jurídica a lei determina como deve ser feito.
Portanto meu amigo, o homossexual ou heterossexual são pessoas comuns dotadas de sentimentos e que devem ser respeitadas e queridas porque a sociedade necessita de pessoas honestas, trabalhadoras que contribuam para o bem estar geral, sem distinção de opção sexual, de raça ou de credo religioso. São todos criaturas de Deus e irmãos entre si.
O que está faltando na sociedade é amor e respeito a criatura humana. Sejamos menos hipócritas e olhemos o universo de frente com todas as suas igualdades e diferenças.
Obrigada pelo espaço
Nicéa Lima.

Um comentário:

  1. Olá, irmã Nicéia Lima! Digo assim porque João Batista Lima é amigo e colega, em Gravatá.
    Gostei demais da expressão, sem homofobia,
    é claro: "Duas pessoas, do mesmo sexo, juntas
    não forma um casal, mas sim uma "dupla!"
    Já publiquei a opinião como mensagem no meu
    mural público!
    Abraço
    Breno dos Santos-Gravatá

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