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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cidade limpa

Prezado Blogueiro
A questão da limpeza pública me lembra alguns tópicos que deverão ser repensados.
É certo que pagamos nossos impostos (só pode falar quem paga IPTU,ou é isento.) e precisamos da prestação de serviços.
Mas, é certo que todo fim de governo é problemático, fim de contratos, ajuste de contas, pagamentos aos fornecedores, folha de pagamento dos funcionários, numa tentativa de cumprir a lei de responsabilidade fiscal, ou seja, não comprometer a receita e não deixar débitos para o sucessor.
A população tem o direito de reclamar do lixo acumulado, da falta de coleta e até do mau cheiro. Mas, tem o dever de colaborar com a administração não espalhando o lixo nas ruas.
A prática de jogar lixo na rua não é de hoje, nunca conheci Gravatá totalmente limpa. Sempre encontrei pelas calçadas papel de bombom, ponta de cigarro, saco de pipoca, pauzinho de picolé, saco de plástico de cachorro quente, copo descartável, panfleto de propaganda de diversos tipos e tantas outras bugigangas que só enfeiam a cidade.
Portanto não é tão somente a falta de coleta, mas sobretudo a falta de educação.
Uma das preocupações do novo prefeito será com a educação.
O novo Secretário de Educação, ou nova Secretária, quem for, deverá pensar em valorizar o professor para que ele tenha tempo de se dedicar ao seu ofício sem precisar arrumar um emprego e fazer do seu cargo um "bico". Não quero dizer com isso que o Professor seja mercenário, pelo contrário, ele é uma pessoa que como todas as outras precisam sobreviver de sua profissão. Precisam se apresentar bem vestidos e bem alimentados. Precisam de tempo para preparar aulas, avaliações e buscar incentivos para que os alunos assimilem melhor as lições e tenham um bom aprendizado.
Os professores, ainda necessitam de tempo para trabalhar com projetos educacionais onde eles mesmos fornecem os objetivos a serem alcançados e a equipe técnica de educação da Secretaria de Educação elabora as metas a serem cumpridas.
Trabalhar com pojetos leva o professor a desenvolver no aluno a capacidade de descobrir meios de apender e de melhorar a relação ensino/aprendezagem.
Tudo isso leva tempo e dedicação.
O Professor não se realiza por dar o maior número de aulas que lhe seja permitido, ou pelo número de alunos aprovados, mas pelo grau de conhecimento que ele afere dos seus alunos.
A máxima de que o bom professor é àquele que o aluno o supera é a pura verdade. O aluno é a soma do conhecimento ministrado pelo professor com  a sua capacidade de aprender e buscar saber sempre mais.
 Daí porque o professor só se realiza no seu aluno.
Valorização do Professor é meta urgente, urgentíssima.
Quem sabe, depois de certas atitudes poitivas, possamos ver a cidade mais limpa e o problema do lixo seja coisa do passado.
A educação também é fator determinante na saúde. Mas isso é outro assunto e ficará para outra ocasião.
Muito Grata
Nicéa Lima - Professora e Advogada.

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