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terça-feira, 5 de junho de 2012

Greve de professores da rede particular causou 20 piquetes na RMR No Recife, 60% dos profissionais estão com os braços cruzados

Publicação: 05/06/2012 15:30 Atualização: 05/06/2012 15:49

A dona de casa Adriana Vasconcelos, 33 anos, chegou à Escola Saber Viver, no Espinheiro, no Recife, na tarde desta terça-feira (05), para pegar os dois filhos como faz todos os dias. Apesar do movimento grevista deflagrado pelos professores da rede particular, a unidade de ensino funcionou normalmente neste primeiro dia de greve. “Nem sabia dessa paralisação”, comentou, surpresa. O mesmo aconteceu no Colégio Agnes, nas Graças, onde os alunos foram assistir às aulas. No mesmo bairro, porém, o Colégio São Luiz funcionou apenas parcialmente, oferecendo aulas para os alunos do ensino médio.

Apesar de alguns “furos”, a categoria analisou o movimento como bom, já que teria havido uma adesão de 70% em todo o estado e de 60% na capital.
Para aumentar o número de escolas sem aulas, os grevistas realizaram 20 piquetes na Região Metropolitana do Recife (RMR).

No centro do Recife, as manifestações aconteceram nos colégios Contato e Americano Batista; na zona norte nos colégios Santa Catarina, Vera Cruz e Rosa Gatorno; na zona sul nos colégios CBV, Motivo e GGE. Na zona oeste nos colégios Mazarelo e Arcoíris; em Olinda nos colégios Dom, Luiza Cora, São Bento e Santa Emília e em Paulista  no Colégio Virgem Imaculada.

Esta tarde, a categoria tem uma nova reunião de mediação com a classe patronal. A 13ª rodada de negociações acontece na sede do Ministério do Trabalho e Emprego. Os trabalhadores pedem a unificação da hora/aula para R$ 10. Hoje, esse valor é de R$ 5 para os professores da educação infantil e ensino fundamental 1 (1º ao 5º ano) e de R$ 6,40 para os docentes que lecionam no fundamental 2 (6º ao 9º ano) e ensino médio. Os patrões oferecem 6% de reajuste e pedem a instalação de câmeras nas salas de aula e a retirada da incidência da multa dos 50% sob o novo aviso prévio.

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