Os tucanos e os socialistas sempre tiveram uma “boa relação” e não
escondem esta parceria de ninguém. Agora, esta relação pode ficar mais
estreita num eventual segundo turno das eleições presidenciais de 2014.
Um eventual acordo do PSDB e o PSB vem sendo costurado pelos dois
eventuais candidatos ao Palácio do Planalto e já tem sua “moeda de
troca”. Trata-se do fim da reeleição, uma ideia levantada pelo senador
Aécio Neves (PSDB). O político mineiro propôs a medida, somada à mudança
dos mandatos presidenciais de quatro para cinco anos.
O
governador Eduardo Campos (PSB) concordou com a proposta do senador
publicamente. Mas alguns analistas acreditam que, por trás do apoio à
proposta, há um grande acordo sendo costurado. Segundo a coluna Painel
da Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira (29), caso
um dos dois se torne presidente em 2014, apoiará o outro em 2019. Assim,
com esse compromisso, um garantiria o apoio do outro no segundo turno.
“A defesa que Aécio Neves fez do
mandato de cinco anos sem reeleição, de pronto subscrita por Eduardo
Campos, é vista por petistas e peemedebistas como a senha para acordo
entre os dois em eventual segundo turno contra Dilma”, destaca a coluna.
“Como
são políticos da mesma geração, Aécio e o governador de Pernambuco
estariam, assim, demonstrando disposição de que, se um deles for eleito
num pacto PSDB-PSB, cederá espaço ao outro em 2018”.
O projeto tem
causado preocupação em setores do PT e do PMDB. Os dois partidos temem
perder a hegemonia no governo federal. Uma das “provas” apresentadas
pelos analistas é a atuação do presidente nacional do PSDB, o deputado
federal Sérgio Guerra. O tucano tem defendido que a candidatura de
Eduardo Campos “será boa para Aécio Neves”. Nas últimas eleições
municipais, PSDB e PSB também testaram alianças em vários municípios
importantes, como Belo Horizonte e Campinas, onde venceram, e Curitiba,
onde foram derrotados.
Fonte: DP
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