Em 1979. O Irã está em
ebulição, com a chegada ao poder do aiatolá Khomeini. Como o antigo xá ganhou
asilo político nos Estados Unidos, que haviam apoiado seu governo de opressão
ao povo iraniano, há nas ruas de Teerã diversos protestos contra os americanos.
Um deles acontece em frente à embaixada do país, que acaba invadida. Seis
diplomatas americanos conseguem escapar do local pouco antes da invasão, indo
se refugiar na casa do embaixador canadense. Lá eles vivem durante meses, sob um
sigilo absoluto, enquanto a CIA busca um meio de retirá-los do país em
segurança. A melhor opção é apresentada por Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em exfiltrações, que sugere que uma produção de Hollywood seja
utilizada como fachada para a operação. Aproveitando o sucesso de filmes como
"Guerra nas Estrelas" e "A Batalha do Planeta dos Macacos",
a ideia é criar um filme falso, a ficção científica Argo, que usaria as
paisagens desérticas do Irã como locação. O projeto segue adiante com a ajuda
do produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e do maquiador John Chambers (John
Goodman), que conhecem bem como funciona Hollywood.
É
claro que este filme exibe uma visão mais ampla de ação heróica dos
EUA, do que a vergonhosa Guerra de Secessão de 1867, do filme
"Lincoln". Vale salientar que o Oscar para o ator Daniel-Day Lew foi somente uma desculpa para Steven Spilberg se "aquietar".
Breno dos Santos-Gravatá
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